terça-feira, 21 de julho de 2009

Na passada…

Na passada tropecei hoje neste.

Então não é que, ao que parece, o Museu do Quartzo «pode já não ser inaugurado em Setembro». Parece que «roubaram a torre metálica de exploração do quartzo e diverso equipamento que comprometem o normal desenrolar da obra!». Isto é muito estranho! O raio do museu a que só faltava ultimar os conteúdos e que anda (ou está?) há não sei quanto tempo quase pronto, não vai avante!

Alguém me sabe dizer como é que surgiu a ideia deste museu aos srs. da Câmara? Eu não tenho a certeza, mas ou muito me engano foi ideia do Américo Nunes.

O Américo que se formou em Biologia, e deve ter sido aluno do Professor Galopim de Carvalho, deve em tempos idos ter acordado com esta magnífica ideia, «O que devíamos fazer ali no Monte de Sta. Luzia era um Museu do Quartzo, vou falar ao Ruas».

Falou «… O Galopim que foi meu professor era gajo para nos caucionar o projecto, não achas Ruas?» e o entusiasmo tomou conta da parelha, «oh Nunes fala lá com o Galopim, que com ele isto é mais que assegurado e ninguém se vai armar em parvo e dizer mal e o gajo depois arranja-nos uns dinossauros para lá colocarmos».

Falaram com o homem… e o homem que é um sério entusiasta de tudo o que for para o progresso do conhecimento e difusão do saber «Você Américo saiu-me cá um idiota! Claro que apadrinho o seu museu, pois então! Mas diga-me cá uma coisa, você não era do Barreiro… oua da outra margem… ou não sei quê…? O que faz na CMV?»

O tempo passou… e passou… e passou…. e agora sem mais, atrapalhados que estão com o que lá colocar e como organizar o museu a tempo do apertado calendário eleitoral. Sim que isto de um museu, não é assim… só inaugurar! Resolveram mandar dar sumiço na torre… «Depois das eleições temos tempo… é que o Galopim vai para férias e só cá pode vir em Novembro.»

Entre tantas possíveis explicações, esta é a que mais me agrada!

3 comentários:

  1. ser do barreiro ou de outro sitio qualquer nao invalida que se participe civicamente noutra parte do pais... que visao tao provinciana a sua.

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  2. nem cívica, nem politicamente... é bem verdade. E sim sou provinciano. Nasci em Viseu (na província da Beira Alta).

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  3. A torre esteve tantos anos a apodrecer. Lembro-me que no cimo crescia um pequeno pinheiro bravo.
    Aquilo estava tudo ao abandono e mesmo as obras do museu não tinham guarda. Estavam a pedi-las..

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